quarta-feira, 20 de agosto de 2008

segunda-feira, 18 de agosto de 2008

Comentários olímpicos

Desempenho da maior comitiva olímpica brasileira: quero só vê, se o Nuzman vai ser chamado no Palácio do Planalto para explicar porque os maiores investimentos em uma comissão olímpica não produziram o número de medalhas esperadas. É claro que não. Nem ele, nem nenhum outro cartola olímpico.

Patrocínio ao esporte: na minha humilde opinião, os governos têm que apoiar a prática esportiva para a formação do cidadão - esporte de base - e não ficar patrocinando o esporte de alto rendimento. Esse patrocínio é função da iniciativa privada. Agora, vai tentar tirar a boquinha da cartolagem!

Comentaristas esportivos: Que cambada mal preparada esses comentaristas, einh? Os comentários são de dois tipos: óbvio escancarado ou non-sense absoluto. Putz!

Bronze que vale ouro: eu juro que se ouvir mais uma vez essa conversa de que o importante é competir eu vou começar a acreditar que a incessante divulgação do ranking dos países no quadro de medalhas é uma complô mundial da indústria farmacêutica para tornar o mundo esquizofrênico!

Organização dos jogos: como é possível uma vara simplesmente sumir no meio de uma competição olímpica de salto? Alguém já tinha visto isso?

domingo, 10 de agosto de 2008

Dia dos Pais


Hoje é Dia dos Pais. Na nossa tradição judaica-cristã, embora o machismo predomine, o patriarcado perde em prestígio para o matriarcado. Afinal de contas, mãe só tem uma, já pai parece ser outra conversa, veja, por exemplo, o caso de Jesus.

Tudo bem que ser mãe é padecer no paraíso, mas ser pai também não é tarefa fácil, embora seja igualmente recompensador. Embora não pareça possível a nós, pais, competir com todo um marketing secular que construiu uma figura materna de acolhimento, compreensão e cumplicidade, sinto que há algum tempo ganhamos alguma credibilidade no tema. E isso é certamente muito bom, embora às vezes a coisa fique complicada para nós.

Para ilustrar o caso lembro-me de uma situação que acontecia lá em casa de vez enquanto quando era criança. Eu e minhas irmãs constumávamos a aprontar muito durante a tarde. Aprontar aqui assume vários significados, sendo o mais usual o conflito físico de grau fraternal e o assédio moral do tipo bullying doméstico. Em outras palavras, podemos dizer que o bicho pegava no apartamento 406 do bloco G da 105 norte e a única tipos de argumento que funcionava para chegarmos a uma tregua era a clássica declaração: chega de brigas ou eu vou contar tudo para o seu pai quando ele chegar. Como um milagre a paz e a harmonia voltava ao lar, pelo menos por uns 30 minutos. O suficiente para que quando o velho voltasse para casa a ameaça de delação não se concretizasse. Contudo, em algumas vezes as ocorrências acabavam chegando ao ouvidos do pai uns 10 segundos após a chave da porta dar a segunda volta na fechadura.

- Paiê, o Fabiano fez isso e aquilo e aquilo outro...

- Mas paiê, ela disse isso, aquilo e depois vez isso e isso e isso...

- Paiê...

- Pai, olha só...

...

Meu pai olhava pra gente e dizia:

- Peraí! Esperem um momento que o delegado vai entrar em casa, tomar um banho e começar a tomar os depoimentos...

O banho era seguido do lanche da noite (lá em casa não tinhamos hábito de jantar, mas lanchavamos durante a noite toda). E durante o lanche meu pai ia tomando conhecimento dos fatos e dando conselhos e recomendações a todos. Nunca chegou a nos bater e nem nos ameçava de fazê-lo. Depois de tudo resolvido, contava algum causo bem interessante sobre alguém da cidade natal dele que tinha feito algo semelhante o que nós tínhamos feito e do resultado daquela experiência.

Pois bem, o delegado sempre foi gente boa e muito bom contador de causos.

Aqui fica registrado a minha homenagem ao meu pai, que nunca precisou ser durão para ser respeitado e que me ensinou a ser homem e pai de verdade. Ele só não me ensinou a ser paciente como ele é.

E ao meus amigos que já são pais e para aqueles que ainda são só filhos, um feliz dia dos pais para todos!

terça-feira, 5 de agosto de 2008

Socialismo à mineira


Minas Gerais é de fato uma terra de mistérios. Não por menos é o berço de grandes mitos da política brasileira. E, de fato, há sempre mais coisas entre as colinas e o céu das Minas Gerais do que imagina a nossa fã filosofia. A última novidade é o estranho socialismo à mineira, praticado pelo candidato à prefietura de belo Horizonte pelo Partido Socialista Brasileiro (PSB), Márcio Lacerda.

De acordo com noticía vinculada pelo Globo on-line, o socilista mineiro é o dono do maior patrimônio delcarado à Justiça Eleitoral entre os candidatos a prefeitos de capital. São R$ 55.525.721,85 reunidos pelo camarada em seus anos de luta.

Tudo bem, que a 1ª colocação no ranking de bens delcarados não significa afirmar que Márcio possui o maior patrimônio entre os candidatos. Ou você acredita que, por exemplo, Paulo Maluf declarou todo o seu patrimônio? De qualquer forma, um socialista que possui mais de 55 milhões de reais em patrimônio é algo que deixaria Marx muitíssimo intrigado.

PS.: Em tempo; não me interpretem mal, sou um fã de Minas e de seu povo. Adoro pão de queijo, fejão tropeiro, moda de viola e Carlos Drumond.