quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Calor Lazarento


O calor está demais. Um amigo chegou a comentar que estaríamos vivendo "dias de Qatar", em alusão a vida de um amigo em comum. Eu particularmente não creio que seja para tanto, afinal ainda podemos tomar um choppinho no happy hour, curtir uma piscina vestindo roupas adequadas (diga-se: sunga ou biquini a depender do caso). De qualquer forma eu estou ansioso para saber quando as coisas vão melhorar. Enquanto isso muita água, sombra e sorvete. Ah, cuidado com as medidas extremas! Nada de tentar consertar aquele velho aparelho de ar-condicionado sozinho, viu!

terça-feira, 21 de outubro de 2008

10, 9, 8, 7, ...


Primeiro, era pra perguntarmos ao Bush...
Depois, que ela não atravesaria o Atlântico...
Aí virou uma marola que não ia impedir o peru do Natal...
Agora, ele diz que não pode prometer que não haverá cortes de recursos....

Hummm, como diria John "o sonho acabou".

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Horário de Deus


Minha avó Ana, em sua lógica particular, dedestava o tal de horário de verão. Na posição privilegiada de independência, que só o tempo ou o dinheiro concedem, ela chegava ao ponto de não alterar os ponteiros de seu relógio, permanecendo naquele que ela mesmo chamava de "horário de Deus".

Durante a vigência oficial do horário de verão qualquer compromisso com a velhinha precisavam ser confirmados com clareza sob o risco de a gente se adiantar ou dela se atrasar. Algo do tipo:

- Vó, a senhora marcou às 15 horas?
- É meu filho, eu mesmo marquei.

- Mas eu já estou aqui e ainda não chegou ninguém?
- Menino, é 15 horas no horário de Deus! Ainda são 14h, pra que a pressa?

A despeito da ciência que tenho que todo horário, seja o de verão ou de inverno, é uma convenção humana, e que portanto, Deus tem pouco coisa a ver com a hora em que decidimos começar ou terminar o dia; gosto de pensar o ato da minha avó como uma expressão da desobediência civil pacífica, que Mahtma Gandhi advogou no processo de independência da Índia contra a Coroa Britânia. Minha vó Ana era um verdadeira revolucionária!



sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Meu nome não é Joe!


Quem assistiu ao último debate entre os candidatos à pesidência do Mundo dos EUA ficou sabendo que os dois candidatos estão atrás do voto de Joe - O Encanador de Ohio. Foram tantas as referências que Mcain fiezsobre Joe que o cara virou celebridade mediática, Joe é o eleitor americano a ser conquistado, a ser convencido de que as coisas vão melhorar. Por outro lado, Obama também fez muitas referências a Joe, respondendo que as coisas precisam mudar para que melhorem etc etc etc.

A princípio a estratégia é louvável, Afinal de contas em um processo eleitoral as propostas dos candidatos devem ser aproximar do homem comum e dos seus problemas cotidianos, deve ser acessível à compreensão dos eleitores, sem serem vazias ou enganosas. Só que Joe não se chama Joe e nem tampouco é bombeiro. Putz!!! Joe na verdade se chama Samuel, é texano, republicano e não tem licença para trabalhar como encanador!

Joe, o Encanador de Ohio, é na verdade Sam, o Enganador do Texas!!! Agora, só falta a Martha comparar o Joe ao Kassab.

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Blá, blá, blá


Em um momento de crise tão aguda, o fato do comando do mundo estar em mãos de gente tão preparada me deixa muito confiante. Você não?

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Peça com carinho.


Dinheiro não parece ser o problema para Eike Batista. O empresário acaba de anunciar a doação de R$ 11,4 milhões ao Ministério do Meio Ambiente para a preservação de três parques nacionais e, por conta disso, recebeu elogios e até ganhou um diploma do ministro Carlos Minc pela posse de uma reserva particular. Minc disse que outros empresários devem seguir o exemplo de Eike.

Vamos então nos unir ao Minc e também clamar ao empresariado nacional que acompanhe o espírito empreendedor verde do dono da EBX? Bem, antes, vamos esperar que ele pague a dívida de R$ 29,4 milhões (quase o triplo do valor doado) que a EBX tem com Ibama pelas irregularidades encontradas em uma de suas siderúrgicas em Corumbá (MS). Aí, depois disso, a gente faz do Odin Tupiniquim exemplo de altruismo verde, combinado?