quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Saco sem fundo.


Em uma semana em que a disputa política sobre os recursos que serão gerados pela exploração das reservas de petróleo do pré-sal dominarão e esquentaram os noticiários nacionais, uma novidade vinda de Dubai serve de alerta para aqueles que pensam que o dinheiro do petróleo é panaceia para todos os males sociais do Brasil.

O Emirado de Dubai, atingido em cheio pela crise financeira depois de anos de crescimento ininterrumpido, informou sobre a intenção de pedir aos credores de seu conglomerado Dubai World seis meses de moratória para o pagamento de uma dívida. Os temores sobre um possível "calote" dominaram os negócios nas bolsas europeias hoje e levaram os principais indicadores do continente a fecharem com perdas de mais de 3%.

Agora, chupa essa manga!

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Frases de minha avó.


Minha avó era uma mestra em condensar a sabedoria em ditos. Nesta última semana, enfrentando o calvário que é tirar um visto de turismo para os EUA, tive que tirar fotos para o novo VISA. Comparando a nova foto com aquela do antigo visto - tirada há 10 anos - lembrei de mais uma pérola de VóAna, que compartilho com os amigos:
- O tempo é máquina de fazer de monstro.

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Desconstruindo o dito popular


Atenção: Este post contém alta dosagem de humor negro.

Na última semana, o governo da Suíça anunciou que quer restringir o chamado “turismo suicida”, endurecendo as regras contra estrangeiros que vão ao país para utilizar os serviços de organizações especializadas em eutanásia. Com as novas regras a serem impostas, os doentes terminais terão de provar por meio de dois laudos independentes que o prognóstico é de morte em poucos meses e que sofrem de doença incurável.

À parte de toda a polêmica moral, ética e econômica do caso, chama a minha atenção que o caso desconstrói o velho dito popular (pelo menos era o que dizia minha avó) que para morrer qualquer lugar serve. Ao que parece, no caso do "turismo suicida" existem uns lugares melhores do que outros para morrer. Fico pensando depois do "turismo suicida" o que mais poderemos inventar?