
Gostei do filme, pois trata-se de uma boa adaptação, embora - como sempre - o livro seja muito mais rico, muito mais viceral, muito mais intrigado. Porém algo me incomodou profundamente: o fato do filme ser falado em inglês. Sei lá, foi estranho ouvir as declarações de amor de Florentino a sua deusa coroada, Firmina Daza, na língua de Shakespeare ao invés do espanhol de Gabo, tal como imaginei ouvi ao ler o livro. Soou meio falso, definitivamente não ficou latino e é difícil acreditar na estória fora da alma latina.
E aí, acabei com uma pulga atrás da orelha: até que medida uma tradução é capaz de transmitir a essência de uma obra literária? Digo isso aflito, devo confessar, porque embora digam que a vida comece aos quarenta (anos) creio que para aprender alemão e grego ela é ainda muito curta e o jeito vai ser continuar a ler traduções (dessas e de outras tantas).
PS.: Só para reforçar meu ponto, veja se não é estranho: Love in the Time of Cholera. Credo!!!
Ahh, consegui uma imagem da capa da edição do livro que tenho em casa.
Um comentário:
E eu tô doido pra ver....mas agora, fiquei na dúvida....
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