terça-feira, 24 de abril de 2007

Nó da gravata


Nos último dias, graças as peripécias de um certo rabino, a gravata figurou no noticiário nacional. Particularmente, acho a gravata uma estranha no ninho da indumentária masculina. Explico: se extra-terrestres visitassem a terra, a gravata seria a única peça do guarda-roupa masculino que poderia se passar por acessório feminino, tal a quantidade e a variedade de gravatas disponíveis. Diferente de tudo que compõe o universo de vestimenta dos homens (neste caso me refiro ao gênero e não à espécie), existe uma enorme variedade de estampas para gravatas. Além desta variedade, os homens também se deparam com diversas possibilidade de nós de gravatas a serem combinados de acordo com formato das golas de camisas e dos pescoços que as preenchem. Pra que tanta variedade? Isso é coisa de mulher. E convenhamos, esse negócio de dar nó em volta do pescoço é coisa de gente masoquista ou sádica.

Contudo, apesar de toda a variedade de estampas e das preciosas dicas de adequação dos nós, tem dia em que simplesmente nada dá certo nesta estreita faixa de corpo que vai do pescoço a cintura. E depois de quatro ou cinco tentativas o jeito é mandar tudo pro inferno, fazer cara de quem não tem espelho em casa e aceitar o nó torto e o comprimento curto da gravata. Ninguém vai acreditar que depois de anos usando essa p... deu branco total e você simplesmente não consegue ajeitar essa coisa!

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